No contexto histórico da revolução científica a sociedade ocidental, já havia reunido elementos que o conduzisse para tal evento. O inicio deste movimento é marcado por um abandono do modelo clássico de ciência, por parte de Galileu, Copérnico entre outros. Assim podemos ver a partir dos processos evolutivos da física e a Cosmo visão dos pensadores que fizeram parte deste processo desde Aristóteles com sua metafísica em relação aos filósofos anteriores e os pensadores modernos em relação a Aristóteles e seus contemporâneos no que concerne a ciência natural.
O momento da retomada da
questão matemática como centro, é uma retomada nada mais provinda de Platão,
assim elevam a matemática e deflacionam o pensamento Aristotélico. No
pensamento platônico já havia o mundo da ideia e formas perfeitas elevando a
questão da geometria e consequentemente dos números, portanto, o pano da
questão platônica tinha a matemática como fundo de realidade. Assim, a
realidade científica também toma por base esta forma de pensamento em relação a
visão de mundo com a realidade matemática.
Curriê traz neste momento
dentro do contexto, que é hora de abandono da visão aristotélica clássica e
medieval, portanto há para ele uma destruição e abandono deste modelo de
pensamento e uma construção numérica científica, consequentemente um abandono
em relação a crença grega de que o universo é finito, e constrói-se portanto o
pensamento da infinitude do universo.
A física Aristotélica começa
a passar por problemas, quando é apresentada a mecânica newtoniana, até mesmo
quando é contraposta com relação as leis da natureza consideradas pelos
pensadores modernos matemática. A partir do fenômeno da queda newtoniana, passa
haver uma explicação geral sobre tudo correlacionado a queda, não apenas mais a
uma questão especifica da queda, mas de um modo geral, uma reinterpretação
matemática como modelo de resposta.
A revolução copernicana
suprime o geocentrismo, ou seja, que a terra era o centro do universo, na cosmo
visão anterior a copernico sendo assim a natureza era o centro do universo,
diferentemente da cosmovisão moderna que entende que a natureza passa a ser
então objeto de ação do conhecimento humano, então vários pensadores passam a
exercer seu conhecimento humano ante a natureza como objeto. A partir de então,
a visão é contraposta a "phisys" em relação aos pensadores
anteriores, diferentemente dos pensadores modernos que traduzem a
"phisys" de forma diferente passando a nomenclatura para
"natura" em que os elementos naturais são vistos como meio de objeto
de estudo e não como principio ativo.
A partir disto, podemos ter
a concepção de podermos ter domínio sobre a natureza nos tornando senhor desta
natureza no que concerne do conhecimento científico e desenvolvendo a partir
deste domínio a produção tecnológica e científica automotora, marcada com a
invenção do relógio. Desta forma, o homem não passa mais a acreditar na
intervenção divina na natureza, mas que ele, homem, pode fazer esta intervenção
e explicação através de formulas representativas matemática.
Kant considera a matemática
e a física as ciências por natureza, destacando-as como ciência da razão pura,
por terem uma nova concepção da natureza a partir da matemática e com este
desvelamento à modernidade que vem com suas características?
- Prevalência da matemática
sobre a lógica;
- A união da física com a
matemática;
- A base de um mundo
infinito.
Assim o pensamento moderno
passa a entender que o conhecimento humano é que deve desvelar a natureza.
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